17/01/2013

Um novo ano, novas leituras...


Como sempre, é nosso propósito que as nossas sugestões sejam do teu agrado e que incentive o teu gosto pela leitura.
Como já vem sendo hábito, não esgotamos as nossas propostas apenas na leitura; convidamos-te a conhecer autores, lugares, costumes …. enfim, como diz o povo O SABER NÃO OCUPA ESPAÇO.

Ensino Secundário
 
 
 
 O escritor espanhol Carlos Ruiz Zafón (1964) inicialmente dedicava-se à ficção infantil. Após O premio d'O Príncipe da Neblina, em 1993, refugiou-se em Los Angeles e empenha-se agora numa tetralogia sobre a história de Barcelona. O primeiro livro é A Sombra do Vento.
 
 
 
 

 
 
 
 "Nós existimos enquanto alguém se lembra de nós."
(Carlos Ruiz Zafón)
 
 
 
Toda a narrativa decorre em Barcelona, numa Espanha sob o jugo de Franco. O fundo histórico é visível porém não é predominante, ou seja, as referências aos factos da época ilustram sem a preocupação de reconstruir o período. Alie-se ao clima a descrição de palácios neo-góticos, casarões sombrios, lugares sinistros e compreender-se-á o motivo de apontarem influências de Edgar Allan Poe.
O começo é simples: o menino Daniel é levado pelo pai ao mencionado Cemitério, escolhe um livro - A Sombra do Vento - e após a leitura interessa-se em descobrir mais sobre o autor, primeiro o desconhecido e depois misterioso escritor Julián Carax.
O mistério que envolve Carax é labiríntico. Do lado de fora de um labirinto, podemos ver a porta de entrada e a de saída. A mesma coisa com o romance: logo nas primeiras partes suspeitamos qual seja o final. Ante a profusão de informações e pistas - falsas ou não -, chegamos a desconfiar se o autor terá êxito em apresentar uma solução plausível. Felizmente, ele é bem sucedido.
A personagem Daniel Sempere testemunha: "Naquela tarde, de volta ao apartamento da rua Santa Ana, refugiei-me no meu quarto e decidi ler as primeiras linhas do meu novo amigo. Antes de perceber, tinha mergulhado completamente no livro (...) Os minutos e as horas passaram como numa alucinação. Horas mais tarde, aprisionado pelo relato, apenas percebi as badaladas da meia-noite repicando ao longe, no sino da catedral (...) O sonho e a fadiga queriam derrubar-me, mas eu resistia a entregar-me. Não queria perder o encantamento da história nem dizer ainda adeus às suas personagens". Eis dois pontos familiares a qualquer leitor: o primeiro refere-se a esta enorme vontade de terminar a leitura de certos livros, passe o tempo que passar; o segundo, mostrando que na maioria dos casos não são os chamados "clássicos" que despertam o amor ao Ler mas sim obras de autores ditos "menores".

 
(RE)DESCOBRE:
Gaudi– vida e obra



Ensino Básico (3º ciclo)
 
Quem não gostaria de viver uma aventura em que o perigo, o mistério e mil e uma peripécias fossem os condimentos principais? Aposto que todos são potenciais candidatos.
Enquanto uma aventura não vos bate à porta, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada fazem chegar uma até vocês.
 
 


A biblioteca funciona num antigo palacete recheado de mistérios. A bibliotecária é ruiva e linda de morrer. Tem um irmão igualmente ruivo e tão giro como ela. No jardim do palacete vive uma velhota que garante haver maldições pairando sobre aquele lugar. Mas o que paira mesmo são mensagens, bilhetes com códigos secretos que alguém enfia entre páginas de livros escolhidos.

30anos de … Aventura

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Agrupamento de Escolas de Carnaxide