Como
sempre, é nosso propósito que as nossas sugestões sejam do teu agrado e que
incentive o teu gosto pela leitura.
Como já
vem sendo hábito, não esgotamos as nossas propostas apenas na leitura;
convidamos-te a conhecer autores, lugares, costumes …. enfim, como diz o povo O
SABER NÃO OCUPA ESPAÇO.
Ensino
Secundário
O escritor
espanhol Carlos Ruiz Zafón (1964) inicialmente dedicava-se à ficção infantil.
Após O premio d'O Príncipe da Neblina, em 1993, refugiou-se em Los
Angeles e empenha-se agora numa tetralogia sobre a história de Barcelona. O
primeiro livro é A Sombra do Vento.
"Nós existimos enquanto alguém se lembra de nós."
(Carlos Ruiz Zafón)
Toda a
narrativa decorre em Barcelona, numa Espanha sob o jugo de Franco. O fundo
histórico é visível porém não é predominante, ou seja, as referências aos
factos da época ilustram sem a preocupação de reconstruir o período. Alie-se ao
clima a descrição de palácios neo-góticos, casarões sombrios, lugares sinistros
e compreender-se-á o motivo de apontarem influências de Edgar Allan Poe.
O começo é
simples: o menino Daniel é levado pelo pai ao mencionado Cemitério, escolhe um
livro - A Sombra do Vento - e após a leitura interessa-se em descobrir
mais sobre o autor, primeiro o desconhecido e depois misterioso escritor Julián
Carax.
O mistério
que envolve Carax é labiríntico. Do lado de fora de um labirinto, podemos ver a
porta de entrada e a de saída. A mesma coisa com o romance: logo nas primeiras
partes suspeitamos qual seja o final. Ante a profusão de informações e pistas -
falsas ou não -, chegamos a desconfiar se o autor terá êxito em apresentar uma
solução plausível. Felizmente, ele é bem sucedido.
A
personagem Daniel Sempere testemunha: "Naquela tarde, de volta ao
apartamento da rua Santa Ana, refugiei-me no meu quarto e decidi ler as
primeiras linhas do meu novo amigo. Antes de perceber, tinha mergulhado
completamente no livro (...) Os minutos e as horas passaram como numa
alucinação. Horas mais tarde, aprisionado pelo relato, apenas percebi as
badaladas da meia-noite repicando ao longe, no sino da catedral (...) O
sonho e a fadiga queriam derrubar-me, mas eu resistia a entregar-me. Não queria
perder o encantamento da história nem dizer ainda adeus às suas personagens".
Eis dois pontos familiares a qualquer leitor: o primeiro refere-se a esta
enorme vontade de terminar a leitura de certos livros, passe o tempo que
passar; o segundo, mostrando que na maioria dos casos não são os chamados
"clássicos" que despertam o amor ao Ler mas sim obras de autores ditos
"menores".
(RE)DESCOBRE:
Ensino
Básico (3º ciclo)
Quem não
gostaria de viver uma aventura em que o perigo, o mistério e mil e uma
peripécias fossem os condimentos principais? Aposto que todos são potenciais
candidatos.
Enquanto uma
aventura não vos bate à porta, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada fazem chegar
uma até vocês.
A biblioteca funciona num antigo palacete recheado de mistérios. A bibliotecária é ruiva e linda de morrer. Tem um irmão igualmente ruivo e tão giro como ela. No jardim do palacete vive uma velhota que garante haver maldições pairando sobre aquele lugar. Mas o que paira mesmo são mensagens, bilhetes com códigos secretos que alguém enfia entre páginas de livros escolhidos.
30anos de … Aventura
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