Comemora-se,
neste mês de Abril, o 39º aniversário da que ficou conhecida como a revolução dos cravos.
Efetivamente, na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, um golpe
militar derrubou, quase sem resistência,
um regime que já estava isolado, abrindo uma nova etapa na História do
nosso país. Na noite de 24 para 25 de Abril deu-se início à operação “fim do regime”
do Movimento das Forças Armadas, a partir das senhas (canções) transmitidas na
rádio: E Depois do Adeus de Paulo de Carvalho às 23 horas e Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso às 0,30 horas.
Sob a coordenação do major Otelo Saraiva de Carvalho e de acordo com um plano previamente definido, as unidades
militares saíram dos quartéis para cumprirem, com êxito, as missões que lhes
estavam destinadas.
Entre outros destacou-se o então capitão Salgueiro Maia que,
dirigiu o cerco ao Quartel do Carmo onde se tinham refugiado o Presidente do
Conselho, Marcello Caetano e outros
membros do Governo. A resistência do quartel terminou cerca das 18 horas,
quando aquele se rendeu, dignamente, ao general Spínola.
Apesar dos insistentes
comunicados emitidos pela rádio para que, por razões de segurança, a população
civil se recolhesse em casa, uma multidão acorreu às ruas em apoio dos
militares. O dia chegou ao fim com a
vitória do golpe militar que conseguiu
derrubar a ditadura e trazer a esperança de que a democracia iria resolver os
problemas nacionais.
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