04/11/2014

Sugestões de leitura para Novembro

Secundário
Enquanto Salazar dormia…
   
                                                     
Aqui te lançamos um desafio: estamos em Lisboa, 1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de milionários e atrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. Jack Gil Mascarenhas, um espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que atuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os tempos que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores. Jack Gil relembra as mulheres que amou; o sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade. Um mundo secreto e oculto, onde as coisas aconteciam "enquanto Salazar dormia", como dizia ironicamente Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do MI6. Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40. 
Por que não passares a conhecer melhor esta época, num cenário verdadeiramente contagiante?  Viaja no tempo e vive as emoções...


Domingos Freitas do Amaral nasceu a 12 de Outubro de 1967, em Lisboa, Portugal. Filho do político de direita Diogo Freitas do Amaral. Depois de se ter formado em Economia, pela Universidade Católica Portuguesa, e de ter feito um mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos, decidiu seguir uma carreira como jornalista.
 Trabalhou no extinto jornal O Independente durante onze anos, além de ter colaborado com várias outras publicações, como o Diário de Notícias, Grande Reportagem, City, Invista e Fortuna. Colaborou também com a Rádio Comercial e com a estação televisiva SIC. Actualmente, é o director da revista portuguesa GQ e foi durante sete anos director da Maxmen. Colabora também com o Diário Económico e colaborou igualmente com a revista Grazia.





3º ciclo



                                  
A voz dos deuses 


Uma leitura apaixonante que nos dá a conhecer a história de Viriato. Em 147 a.C., alguns milhares de guerreiros lusitanos encontram-se cercados pelas tropas do pretor Caio Vetílio. Em princípio, trata-se apenas de mais um episódio da guerra que a República Romana trava há longos anos para se apoderar da Península Ibérica. Mas os Lusitanos, acossados pelo inimigo, elegem um dos seus e entregam-lhe o comando supremo. Esse homem, que durante sete anos vai ser o pesadelo de Roma, chama-se Viriato. Entre 147 e 139, ano em que foi assassinado, Viriato derrotou sucessivos exércitos romanos, levou à revolta grande parte dos povos ibéricos e foi o responsável pelo início da célebre Guerra de Numância. Viriato foi um verdadeiro génio militar, político e diplomático. Mas, sobretudo, foi o defensor de um mundo que morria asfixiado pelo poderio romano: o mundo em que mergulham as raízes mais profundas de Portugal e de Espanha. É esse mundo, já então em declínio, que este livro tenta evocar.

João Aguiar (1943-2010). Licenciado em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas, iniciou a sua carreira literária em 1984, com a publicação A Vos dos Deuses, um dos seus romances mais emblemáticos. Da sua obra fazem parte quinze romances, o livro de contos O Canto dos Fantasmas e a série juvenil O Bando dos Quatro. Todos publicados na ASA. Parte da sua obra está publicada em Espanha, Itália. Alemanha de Bulgária.

                     



1º e 2º ciclo


Pequeno Azul e Pequeno Amarelo

...Um dia a Mamã Azul disse-lhe:
"Tenho que sair. Espera por mim em casa".
Mas o Pequeno Azul foi procurar o Pequeno Amarelo na casa da frente. A casa estava vazia. Onde estará o Pequeno Amarelo? Procurou-o por aqui, por todos os lados...
até que, de repente, ao virar a esquina duma rua... encontrou o Pequeno Amarelo!
Muito contentes, deram um abraço...”
É sobre amizade, partilha, tolerância e solidariedade que nos fala Leo Lionni. Mas a forma como o faz tem tanto de simples quanto de genial. A ideia ter-lhe-á ocorrido quando, no decurso de uma viagem de comboio que fazia com os netos, sentiu necessidade de os entreter. Recorrendo ao uso das cores primárias e aos efeitos da sua mistura, o autor consegue alcançar um paralelismo metafórico com vivências bem conhecidas de todos e sempre atuais.

É uma história que encanta os pequenos leitores.

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