Enquanto Salazar dormia…
Aqui te lançamos um desafio: estamos em Lisboa,
1941. Um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da II
Guerra Mundial. Os refugiados chegam aos milhares e Lisboa enche-se de
milionários e atrizes, judeus e espiões. Portugal torna-se palco de uma guerra
secreta que Salazar permite, mas vigia à distância. Jack Gil Mascarenhas, um
espião luso-britânico, tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis
que atuavam por todo o país, do Estoril ao cabo de São Vicente, de Alfama à
Ericeira. Estas são as suas memórias, contadas 50 anos mais tarde. Recorda os
tempos que viveu numa Lisboa cheia de sol, de luz, de sombras e de amores. Jack
Gil relembra as mulheres que amou; o sumptuoso ambiente que se vivia no Hotel
Aviz, onde espiões se cruzavam com embaixadores e reis; os sinistros membros da
polícia política de Salazar ou mesmo os taxistas da cidade. Um mundo secreto e
oculto, onde as coisas aconteciam "enquanto Salazar dormia", como
dizia ironicamente Michael, o grande amigo de Jack, também ele um espião do
MI6. Num país dividido, os homens tornam-se mais duros e as mulheres mais
disponíveis. Fervem intrigas e boatos, numa guerra suja e sofisticada, que
transforma Portugal e os que aqui viveram nos anos 40.
Por
que não passares a conhecer melhor esta época, num cenário verdadeiramente
contagiante? Viaja no tempo e vive as
emoções...
Domingos
Freitas do Amaral nasceu a 12 de Outubro de 1967, em
Lisboa, Portugal. Filho do político de direita Diogo Freitas do
Amaral. Depois de se ter formado em Economia, pela Universidade Católica
Portuguesa, e de ter feito um mestrado em Relações Internacionais
na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos,
decidiu seguir uma carreira como jornalista.
Uma leitura apaixonante que nos dá a conhecer a história de Viriato. Em 147 a.C., alguns milhares de guerreiros lusitanos encontram-se cercados pelas tropas do pretor Caio Vetílio. Em princípio, trata-se apenas de mais um episódio da guerra que a República Romana trava há longos anos para se apoderar da Península Ibérica. Mas os Lusitanos, acossados pelo inimigo, elegem um dos seus e entregam-lhe o comando supremo. Esse homem, que durante sete anos vai ser o pesadelo de Roma, chama-se Viriato. Entre 147 e 139, ano em que foi assassinado, Viriato derrotou sucessivos exércitos romanos, levou à revolta grande parte dos povos ibéricos e foi o responsável pelo início da célebre Guerra de Numância. Viriato foi um verdadeiro génio militar, político e diplomático. Mas, sobretudo, foi o defensor de um mundo que morria asfixiado pelo poderio romano: o mundo em que mergulham as raízes mais profundas de Portugal e de Espanha. É esse mundo, já então em declínio, que este livro tenta evocar.
João Aguiar (1943-2010). Licenciado em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas, iniciou a sua carreira literária em 1984, com a publicação A Vos dos Deuses, um dos seus romances mais emblemáticos. Da sua obra fazem parte quinze romances, o livro de contos O Canto dos Fantasmas e a série juvenil O Bando dos Quatro. Todos publicados na ASA. Parte da sua obra está publicada em Espanha, Itália. Alemanha de Bulgária.
1º e 2º ciclo
Pequeno Azul e Pequeno Amarelo
Mas o Pequeno Azul foi procurar o Pequeno Amarelo na casa da frente. A casa estava vazia. Onde estará o Pequeno Amarelo? Procurou-o por aqui, por todos os lados...
até que, de repente, ao virar a esquina duma rua... encontrou o Pequeno Amarelo!
Muito contentes, deram um abraço...”
É sobre amizade, partilha, tolerância e solidariedade que nos fala Leo Lionni. Mas a forma como o faz tem tanto de simples quanto de genial. A ideia ter-lhe-á ocorrido quando, no decurso de uma viagem de comboio que fazia com os netos, sentiu necessidade de os entreter. Recorrendo ao uso das cores primárias e aos efeitos da sua mistura, o autor consegue alcançar um paralelismo metafórico com vivências bem conhecidas de todos e sempre atuais.
É uma história que encanta os pequenos leitores.
Sem comentários:
Enviar um comentário