Depois de umas férias que, geralmente, sabem
sempre a pouco, em que o livro, esperamos nós, tivesse estado presente, cá
estamos nós com sugestões de novas leituras que, como é evidente, esperamos que
sejam do teu agrado.

Para o ensino secundário, Crónica de uma morte
anunciada; para o 3º ciclo do ensino básico, um conto do mesmo autor - Um
senhor muito velho com umas asas muito grandes.
Delicia-te com a prodigiosa narrativa deste autor
colombiano.
Secundário
Sobre a obra
Nesta obra, a
intenção do Autor é a de criticar uma mentalidade primitiva, que permite que um
assassínio, mais do que premeditado, tenha uma pena irrisória e que uma jovem
seja violentamente penalizada por não ter o comportamento sexual esperado para a
época e no meio onde vive. Por outro lado, GGM pretende, também, demonstrar a
consternação face à incrível quantidade de coincidências funestas, acumuladas
que deixam no ar a inquietante reflexão de que a fatalidade torna-nos
invisíveis.
Breve Síntese
Breve Síntese
Ângela Vicario
casa com Bayardo San Román, um forasteiro que gosta de exibir, de forma assaz
arrogante. O seu poder económico, sendo “devolvida” logo após a noite de
núpcias, depois de o noivo constatar que a jovem já não é virgem.
Pressionada
pela família a revelar o nome do suposto sedutor, Ângela denuncia Santiago
Nasar como sendo o autor da façanha, por julgar que a fortuna deste fará dele
um intocável, apesar de viver numa terra onde, segundo o costume, as dívidas de
honra se pagam com a morte.
Ângela
engana-se. A mentalidade, típica de uma sociedade patriarcal, da família
Vicario é incapaz de aguentar o escárnio motivado pela honra supostamente
manchada e sente-se compelida pela sociedade a matar o “infame”, apesar da
pouca vontade em fazê-lo. Na realidade, os irmãos de Ângela fazem tudo para dar
a entender as suas intenções, com o objetivo de que alguém os impeça,
proporcionando a Nasar a oportunidade para escapar a uma morte mais do que
anunciada. Apesar de todos os indícios serem facultados no sentido de evitar a
morte de Santiago, o acesso à informação +e bloqueado por uma série de
imprevistos, contratempos, caprichos do destino e não só. A morte de Santiago,
apesar de apregoadíssima, nunca é levada a sério pela maior parte das pessoas
envolvidas que poderiam tê-la evitado.
Básico
Um senhor muito
velho com umas asas muito grandes
(obra
integral)
No terceiro
dia de chuva tinham matado tantos caranguejos dentro de casa que Pelayo teve de
atravessar o seu pátio inundado para atirá‑los ao mar, pois o bebé recém‑nascido
tinha passado a noite com febre e pensava‑se que era por causa da pestilência.
O mundo estava triste desde terça‑feira. O céu e o mar eram uma única e mesma
coisa de cinza e as areias da praia, que em Março resplandeciam como poeira de
luz, tinham‑se transformado numa papa de lodo e mariscos podres. A luz era tão
fraca ao meio‑dia que, quando Pelayo regressava a casa depois de ter deitado
fora os caranguejos, teve dificuldade em ver o que era que se movia e gemia no
fundo do pátio. Teve de aproximar‑se muito, para descobrir que era um homem
velho, que estava caído de borco no lodaçal e que, apesar dos seus grandes
esforços, não podia levantar‑se, porque lho impediam as suas enormes asas.
Assustado por
aquela visão aflitiva, Pelayo correu em busca de Elisenda, sua mulher, que
estava a pôr compressas ao bebé doente, e levou‑a até ao fundo do pátio. Ambos
observaram o corpo caído com um silencioso pasmo. Estava vestido como um
trapeiro. Não lhe restavam mais do que uns fiapos descoloridos no crânio pelado
e pouquíssimos dentes na boca, e essa lastimosa condição de bisavô ensopado
tinha‑o desprovido de qualquer grandeza. As suas asas de abutre velho, sujas e
meio depenadas, estavam encalhadas para sempre no lodaçal. Tanto o observaram,
e com tanta atenção, que Pelayo e Elisenda muito rapidamente se recompuseram do
assombro e acabaram por achá‑lo familiar. Então atreveram‑se a falar‑lhe, e ele
respondeu‑lhes num dialecto incompreensível, mas com uma boa voz de navegante.
Foi por isso que deixaram de preocupar‑se com o inconveniente das asas e
chegaram à sensata conclusão de que era um náufrago solitário de algum navio
estrangeiro, desfeito pelo temporal. Contudo, chamaram, para que o visse, uma
vizinha que sabia todas as coisas da vida e da morte, e a ela chegou‑lhe um
olhar para tirá‑los do engano.
‑ É um anjo ‑
disse‑lhes. ‑ Com certeza vinha por causa da criança, mas o desgraçado está tão
velho que a chuva o fez cair.
No dia
seguinte toda a gente sabia que em casa de Pelayo tinham cativo um anjo de
carne e osso. Contra o critério da vizinha sábia, para quem os anjos destes
tempos eram sobreviventes fugitivos de uma conspiração celestial, não tinham
tido coragem para matá‑lo à paulada. Pelayo esteve toda a tarde a vigiá‑lo, da
cozinha, armado com o seu garrote de aguazil, e, antes de deitar‑se, tirou‑o de
rastros do lodaçal e fechou‑o com as galinhas no galinheiro alambrado. À meia‑noite,
quando terminou a chuva, Pelayo e Elisenda continuavam a matar caranguejos.
Pouco depois o menino acordou, sem febre e com desejos de comer. Então sentiram‑se
magnânimos e decidiram pôr o anjo numa balsa com água doce e provisões para
três dias e abandoná‑lo à sua sorte no mar alto. Mas, quando foram ao pátio com
as primeiras claridades, encontraram toda a vizinhança em frente do galinheiro,
divertindo‑se com o anjo, sem a menor devoção e a atirar‑lhe coisas para comer
pelos buracos dos alambres, como se não se tratasse de uma criatura
sobrenatural, mas sim de um animal de circo.
O
padre Gonzaga chegou antes das sete, alarmado pela desproporção da notícia. A
essa hora já tinham acorrido curiosos menos frívolos que os do amanhecer e
tinham feito toda a espécie de suposições sobre o futuro do cativo. Os mais
simples pensavam que seria nomeado alcaide do mundo. Outros, de espírito mais
austero, supunham que seria promovido a general de cinco estrelas, para que
ganhasse todas as guerras. Alguns visionários esperavam que fosse conservado
como reprodutor, para implantar na Terra uma estirpe de homens alados e sábios
que se encarregassem do universo. Mas o padre Gonzaga, antes de ser cura, tinha
sido lenhador vigoroso. Chegado aos alambres, fez uma rápida revisão do seu
catecismo, e, entretanto, pediu que lhe abrissem a porta, para examinar de
perto aquele varão de lástima que mais parecia uma enorme galinha decrépita
entre as galinhas absortas. Estava deitado num canto, secando ao sol as asas
estendidas, entre as cascas de frutas e as sobras de pequenos‑almoços que lhe
tinham atirado os madrugadores. Alheio às impertinências do mundo, mal levantou
os seus olhos de antiquário e murmurou alguma coisa no seu dialecto quando o
padre Gonzaga entrou no galinheiro e lhe deu os bons‑dias em latim. O pároco
teve a primeira suspeita da sua impostura ao verificar que não compreendia a
língua de Deus nem sabia cumprimentar os seus ministros. A seguir, observou
que, visto de perto, tinha a aparência demasiado humana: tinha um insuportável
odor de intempérie, o avesso das asas semeado de algas parasitárias e as penas
maiores maltratadas por ventos terrestres, e nada da sua natureza miserável
estava de acordo com a egrégia dignidade dos anjos. Então abandonou o
galinheiro e, com um breve sermão, preveniu os curiosos contra os riscos da
ingenuidade. Recordou‑lhes que o Demónio tinha o mau hábito de servir‑se de
artifícios de Carnaval para confundir os incautos. Argumentou que, se as asas
não eram o elemento essencial para determinar as diferenças entre um gavião e
um aeroplano, muito menos o podiam ser para reconhecer os anjos. No entanto,
prometeu escrever uma carta ao seu bispo, para que este escrevesse outra ao seu
primaz e para que este escrevesse outra ao Sumo Pontífice, de maneira que o
veredicto final viesse dos tribunais mais altos.
A sua
prudência caiu em corações estéreis. A notícia do anjo cativo divulgou‑se com
tanta rapidez que ao cabo de poucas horas havia no pátio um alvoroço de
mercado, e tiveram de levar a tropa, com baionetas, para espantar o tumulto,
que já estava quase a deitar a casa abaixo. Elisenda, com o espinhaço torcido
de tanto varrer lixo de feira, teve então a boa ideia de taipar o pátio e
receber cinco centavos pela entrada para ver o anjo.
Vieram
curiosos até da Martinica. Veio uma feira ambulante com um acrobata voador, que
passou a zumbir várias vezes por cima da multidão, mas ninguém lhe ligou importância,
porque as suas asas não eram de anjo, mas de morcego sideral. Vieram em busca
de saúde os doentes mais infelizes do Caribe: uma pobre mulher que desde
criança estava a contar os latejos do seu coração e já não tinha números que
lhe chegassem, um jamaicano que não podia dormir porque o atormentava o ruído
das estrelas, um sonâmbulo que se levantava de noite para desfazer as coisas
que tinha feito acordado, e muitos outros de menor gravidade. No meio daquela
desordem de naufrágio que fazia tremer a terra, Pelayo e Elisenda estavam
felizes de cansaço, porque em menos de uma semana atulhavam de dinheiro os
quartos de dormir, e, todavia, a fila de peregrinos que esperavam vez para
entrar chegava até ao outro lado do horizonte.
O anjo era o
único que não participava do seu próprio acontecimento. O tempo ia‑se‑lhe em
procurar acomodação no seu ninho emprestado, aturdido pelo calor de inferno das
lamparinas de azeite e das velas de sacrifício que lhe encostavam aos alambres.
Ao princípio insistiram para que comesse cristais de cânfora, que, de acordo
com a sabedoria da vizinha sábia, era o alimento específico dos anjos. Mas ele
desprezava‑os, como desprezou, sem os provar, os almoços papais que lhe levavam
os penitentes, e nunca se soube se foi por ser anjo ou por ser velho que acabou
por comer nada mais que papas de beringela. A sua única virtude sobrenatural
parecia ser a paciência. Sobretudo nos primeiros tempos, quando o espiolhavam
as galinhas em busca dos parasitas estelares que proliferavam nas suas asas e
os aleijados lhe arrancavam penas, para tocar com elas nos seus defeitos, e até
os mais piedosos lhe atiravam pedras, tentando conseguir que se levantasse,
para vê‑lo de corpo inteiro. A única vez que conseguiram perturbá‑lo foi quando
lhe queimaram as costas com um ferro de marcar novilhos, porque havia tantas
horas que estava imóvel que pensaram que estava morto. Acordou sobressaltado,
disparatando em língua hermética e com os olhos em lágrimas, e bateu as asas
duas vezes, o que provocou um remoinho de estrume de galinheiro e pó lunar e um
vendaval de pânico que não parecia deste mundo. Apesar de muitos terem ficado
convencidos de que a sua reacção não tinha sido de raiva, mas sim de dor, desde
esse dia trataram de não o incomodar, porque a maioria compreendeu que a sua
passividade não era a de um herói em gozo de boa reforma, mas a de um
cataclismo em repouso.
O padre
Gonzaga enfrentou a frivolidade da multidão com fórmulas de inspiração
doméstica, enquanto lhe chegava um parecer decisivo sobre a natureza do cativo.
Mas o correio de Roma tinha perdido a noção da urgência. O tempo ia‑se‑lhes a
averiguar se o prisioneiro tinha umbigo, se o seu dialecto tinha alguma coisa a
ver com o aramaico, se podia caber muitas vezes na ponta dum alfinete, ou se não
seria simplesmente um norueguês com asas. Aquelas cartas de parcimónia teriam
ido e vindo até ao fim dos séculos se um acontecimento providencial não tivesse
posto um fim às tribulações do pároco.
Sucedeu que,
por esses dias, entre muitas outras atracções das feiras ambulantes do Caribe,
levaram ao povoado o espectáculo triste da mulher que se tinha convertido em
aranha por ter desobedecido a seus pais. A entrada para a ver não só custava
menos que a entrada para ver o anjo, mas ainda permitiam fazer‑lhe toda a
espécie de perguntas sobre a sua absurda condição e examiná‑la pelo direito e
pelo avesso, de maneira que ninguém pusesse em dúvida a veracidade do horror.
Era uma tarântula espantosa do tamanho de um carneiro e com a cabeça de uma
donzela triste. Porém, o mais aflitivo não era a sua aparência de disparate,
mas a sincera aflição com que contava os pormenores da sua desgraça; sendo
quase uma criança, tinha‑se escapado de casa dos seus pais para ir a um baile,
e, quando regressava pelo bosque, depois de ter dançado toda a noite sem
autorização, um trovão pavoroso abriu o céu em duas metades e por aquela greta
saiu o relâmpago de enxofre que a converteu em aranha. O seu único alimento
eram as bolinhas de carne moída que as almas caritativas quisessem deitar‑lhe
na boca. Semelhante espectáculo, carregado de tanta verdade humana e de tão
temível castigo, tinha de derrotar, sem premeditação, o de um anjo despeitoso
que mal se dignava olhar para os mortais. Além disso, os raros milagres que se
atribuíam ao anjo revelavam uma certa desordem mental, como o do cego que não
recuperou a vista mas a quem apareceram três dentes novos, o do paralítico que
não pôde andar mas esteve quase a ganhar a lotaria e o do leproso a quem
nasceram girassóis nas feridas. Aqueles milagres de consolação, que mais
pareciam divertimentos de troça, já tinham enfraquecido a reputação do anjo
quando a mulher convertida em aranha acabou de a aniquilar.
Foi desta
maneira que o padre Gonzaga se curou para sempre das insónias e o pátio de
Pelayo voltou a ficar tão solitário como nos tempos em que choveu três dias e
os caranguejos andavam pelos quartos.
Os donos da
casa não tiveram nada que lamentar. Com o dinheiro arrecadado construíram uma
mansão de dois andares, com balcões e jardins e com muros muito altos, para que
não entrassem os caranguejos do Inverno, e com barras de ferro nas janelas,
para que não entrassem os anjos. Pelayo instalou, além disso, uma criação de
coelhos muito perto da povoação, renunciando para sempre ao seu mau emprego de
aguazil, e Elisenda comprou uns sapatos acetinados com saltos altos e muitos
vestidos de seda furta‑cor, como os que usavam as senhoras mais categorizadas
nos domingos daqueles tempos. O galinheiro foi a única coisa que não mereceu
atenção. Se alguma vez o lavaram com creolina e nele queimaram as lágrimas de
mirra, não foi para prestar honras ao anjo, mas para conjurar a pestilência de
esterqueira, que andava como um fantasma por toda a parte e estava a tornar
velha a casa nova. Ao princípio, quando o menino começou a andar, tiveram
cuidado para que não estivesse muito perto do galinheiro. Mas depois foram‑se
esquecendo do temor e acostumando‑se à pestilência, e antes que o menino
mudasse os dentes tinha‑se habituado a brincar dentro do galinheiro, cujos
alambres apodrecidos caíam aos bocados. O anjo não foi menos desabrido para com
ele do que para com o resto dos mortais, mas suportava as infâmias mais
engenhosas com uma mansuetude de cão sem ilusões. Ambos contraíram a varicela
ao mesmo tempo. O médico que tratou o menino não resistiu à tentação de
auscultar o anjo e encontrou‑lhe tantos sopros no coração e tantos ruídos nos
rins que não lhe pareceu possível que estivesse vivo. O que mais o assombrou,
contudo, foi a lógica das suas asas. Pareciam tão naturais naquele organismo
completamente humano que não podia compreender‑se porque não as tinham também
os outros homens.
Quando o
menino foi à escola, havia muito tempo que o sol e a chuva tinham desmantelado
o galinheiro. O anjo andava a arrastar‑se por aqui e por ali, como um moribundo
sem dono. Expulsavam‑no a vassouradas de um quarto e um momento depois
encontravam‑no na cozinha. Parecia estar em tantos lugares ao mesmo tempo que
chegaram a pensar que se desdobrava, que se repetia a si mesmo por toda a casa,
e a exasperada Elisenda gritava, fora de si, que era uma desgraça viver naquele
inferno cheio de anjos. Mal podia comer, os seus olhos de antiquário tinham‑se‑lhe
tornado tão turvos que andava a tropeçar nas vigas que sustentavam o telhado e
já não lhe restavam senão os ráquis pelados das últimas penas. Pelayo atirou‑lhe
para cima uma manta e fez‑lhe a caridade de o deixar dormir no alpendre, e só
então repararam que passava a noite com febres, delirando, em tartamudeios de
norueguês velho. Foi essa uma das poucas vezes em que se alarmaram, porque
pensavam que ia morrer e nem sequer a vizinha sábia tinha podido dizer‑lhes o
que se fazia com os anjos mortos.
No entanto,
não só sobreviveu ao seu pior Inverno como até pareceu melhor com os primeiros
sóis. Permaneceu imóvel durante muitos dias no canto mais afastado do pátio,
onde ninguém o visse, e em princípios de Dezembro começaram a nascer‑lhe nas
asas umas penas grandes e duras, penas de passarão velho, que mais pareciam um
novo percalço da decrepitude. Mas ele devia conhecer a razão dessas mudanças,
porque tinha todo o cuidado para que ninguém as notasse e para que ninguém
ouvisse as canções de navegantes que às vezes cantava sob as estrelas.
Uma manhã,
Elisenda estava a cortar rodelas de cebola para o almoço, quando um vento que
parecia do alto mar se meteu na cozinha. Então assomou‑se à janela e
surpreendeu o anjo nas primeiras tentativas do voo. Eram tão desajeitadas que
abriu com as unhas um sulco de arado nas hortaliças e esteve quase a deitar
abaixo o alpendre, com aqueles adejos indignos que escorregavam na luz e não
encontravam apoio no ar. Mas conseguiu ganhar altura. Elisenda exalou um
suspiro de alívio, por ela e por ele, quando o viu passar por cima das últimas
casas, sustentando‑se de qualquer maneira com um agourento esvoaçar de abutre
senil. Continuou a vê‑lo até ter acabado de cortar a cebola, e continuou a vê‑lo
até quando já não era possível que o pudesse ver, porque nesse momento já não
era um estorvo na sua vida, mas um ponto imaginário no horizonte do mar.
Gabriel Garcia
Marquez
Retirado de Conta América
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1º ciclo
O sapo
apaixonado de Max Velthuijs
O
protagonista desta História, o sapo, vive um emaranhado de sensações, que não
entende e que o deixam preocupado. A lebre ajudou-o a descobrir que está
apaixonado. Este jogo de afetos, que acaba por ser correspondido, mostra a
importância do cuidar e do deixar-se cuidar e que o amor ultrapassa as
diferenças e não impede que um sapo se apaixone por uma pata.
Este
livro mostra aos mais pequenos, de uma forma simples e cheia de fantasia, o
poder dos afetos e o lugar que ocupam na nossa vida, tornando-se atraente, não
só pelo conteúdo, mas também pela paleta de cores utilizada nas ilustrações.
Recomendamos
este livro como a leitura do mês para os mais pequenos (1.º e 2.º anos)
esperando que ele conquiste muitos leitores.
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